Assim como Jesus ela foi crucificada
Como um gladiador jogada para os leões
Nós todos aplaudimos enquanto o sangue jorrava
Todos pediam "biss" enquanto a atriz desmoronava
Descia ela do palco e seus problemas retornavam
Em casa ela chorava e nínguem lhe consolava
Em sua mente letras, livres flutuavam
Em suas mãos o copo que aos poucos lhe matava
Curava sua dor, sozinha pelas madrugadas
Bebendo seus desgostos misturados a fumaça
Às vezes abraçava o seu amigo, o violão
E suas amarguras, em suas cordas dedilhava
Like a algum Bob Dylan ela cantava e falava
Like a algum Rolling Stone pelas escadas tropeçava
Fingindo que era má, as vezes ela assustava
Mas só porque era um anjo ela assim se comportava
Like a power, a power junkie, ela se comunicava
E de algum jeito rude ela até que cativava
Cantando a sua vida ela tocou o coração
De cada um dos nossos que vivem aqui como irmãos
E ela tão menina foi embora...
Embora me pareça que ela está aqui...
Vestida em sua armadura cintilante
Like a Joana Dar'k à lutar pelo luar.
Alex Rezende
"Belo texto de homenagem a uma grande artista."
ReplyDeleteOlá Alex! Espantoso este poema que você deixou no meu blog! Tenho que ir trabalhar, agora, de noite. Depois eu vejo mais em pormenor o seu blog!
ReplyDeleteabraço.
Estou tão cansado, rapaz! Reparei agora que foi o William que deixou o seu poema no meu blog!
ReplyDeleteabraço.
Obrigado pelo comentário. Ela merecia muito mais pelo que ela nos deixou.
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